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FórumRelógios & Relógios
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Tópico: Jean Vernier Geneve - voces conheçem ?
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28/01/10 - 23:30
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TioWatch
Local: Brasilia Cadastro: 07/01/10 Posts: 685 Usuário nível:  
 
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Marcio.... Pelo pouco que sei, este é mais um caso de uma marca suiça que, provavelmente enfrentou graves dificuldades e foi vendida para algum grupo da vida. Existe pouca informação (quase nenhuma!) sobre esta marca na net, eu comprei um relógio deles em 2005 e, apesar de "meterem o pau" dizendo que é apenas um relógio de grife, eu estou muito satisfeito com o meu, mesmo depois de todos estes anos. Vou aproveitar que está na hora de trocar a bateria e olhar qual é a maquina, porque não me lembro. Em breve vou postar as fotos com as informações Já rolou um tópico sobre esta marca por aqui, acho que "bateu no fôfo" e ninguém achou nada de substancial. O melhor que achei foi isto aqui: Criada em Genebra, Suíça, em 1977, a marca de relógios Jean Vernier é sinônimo de elegância ao unir modernidade e tradição. Modernidade, graças ao avançado design e bom gosto de suas coleções. Tradição, porque porta a qualidade do maquinário suíço e a precisão internacional dos mestres relojoeiros. Representada no Brasil pelo grupo Grevil, a grife possui mais de 120 modelos, dos clássicos aos mais arrojados, femininos e masculinos, distribuídos para o Brasil inteiro. Todos os relógios Jean Vernier são à prova d´água e fabricados em caixa de aço, o que lhes garante resistência e durabilidade, além de contarem com certificado de garantia de dois anos. Embora as cores neutras (preto, prata e marrom) ainda sejam as mais procuradas, as tonalidadades mais exóticas (vermelho, azul e laranja, por exemplo) também vêm ganhando a atenção do público brasileiro. Os modelos grandes são os mais vendidos no momento tanto para o público feminino quanto masculino. A próxima aposta da Jean Vernier são os relógios com pulseira de arraia, que são grande sucesso na Europa e chegam ao Rio de Janeiro no próximo mês. Preço Sugerido: R$ 1.264,00 (Relógios vermelho e marrom) R$ 640,00 (Relógios ovais) Os relógios poderão ser encontrados na Overtime, no Rio de Janeiro. |
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28/01/10 - 23:33
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#3
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Marcio_Souza
Local: Joao pessoa Cadastro: 23/01/10 Posts: 214 Usuário nível: 
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Muito obrigado pelas informações Tiowatch, estou muito agradecido. |
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29/01/10 - 06:57
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#4
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LUIZJR
Local: Campo Grande Cadastro: 09/12/09 Posts: 133 Usuário nível: 
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Geralmente possuem máquina suíça... São relógios de qualidade, mas possuem por vezes um preço salgado! Já vi alguns artistas usando este relógio, não que isso seja sinônimo de qualidade... apenas uma observação! Abraço Luiz Jr. 
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29/01/10 - 07:15
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#5
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TioWatch
Local: Brasilia Cadastro: 07/01/10 Posts: 685 Usuário nível:
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Luiz, apesar dos modelos serem bonitos e bem acabados (o polimento da caixa e pulseira chega a impressionar em alguns modelos) acredito que, como o importador é do RJ, tem uma grande chance destes artistas terem levado o relógio "na faixa"  pra fazer um marketing.Sai barato e tem um grande alcance, vide o Faustão que ajudou, e muito, a difundir a marca Roger Dubuis entre os que não pertenciam ao "nosso mundo". Eu não ia duvidar se alguém dissesse que alguns dos muitos que ele tem foram presente da marca. |
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29/01/10 - 17:21
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#6
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LUIZJR
Local: Campo Grande Cadastro: 09/12/09 Posts: 133 Usuário nível:
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Quote: Originalmente postado por TioWatch em 29/01/2010 07:15:30 Luiz, apesar dos modelos serem bonitos e bem acabados (o polimento da caixa e pulseira chega a impressionar em alguns modelos) acredito que, como o importador é do RJ, tem uma grande chance destes artistas terem levado o relógio "na faixa" pra fazer um marketing.Sai barato e tem um grande alcance, vide o Faustão que ajudou, e muito, a difundir a marca Roger Dubuis entre os que não pertenciam ao "nosso mundo". Eu não ia duvidar se alguém dissesse que alguns dos muitos que ele tem foram presente da marca. Porquê não nasci apresentador de televisão... Mas é isso aí! Abraço Luiz Jr.
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13/05/10 - 06:01
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#7
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Elias
Local: São Paulo Cadastro: 13/05/10 Posts: 168 Usuário nível:
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Vi a venda na watchstar, mas não no site, na loja. |
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05/07/10 - 17:48
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#8
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Angélica
Local: Rio de Janeiro Cadastro: 05/07/10 Posts: 1 Usuário nível:
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Bem , naõ podia deixar de dizer que infelizmente não pesquisei antes de adquirir um relógio jean Vernier em 15/03/08 , levei o relógio que parou de funcionar e pensei ser bateria, mas....para minha surpresa!!!! o relógio que comprei como a prova d"agua,...bem entrou agua, e como venceu a garantia em março.... agora as despesas são por minha conta, mesmo a funcionária tendo me informado antes que lógio de esse problema seria de responsabilidade da empresa, pois a garantia só não cobre vidros e pulseiras.... não compro mais e não recomendo!!!!! |
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05/07/10 - 21:16
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#9
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Dicbetts
Local: Brasília Cadastro: 20/04/10 Posts: 972 Usuário nível:
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Márcio, Jean Vernier é uma dessas marcas que pretendem pegar nossos incautos patrícios vendendo-se como uma grife internacional de alto luxo. Só que não é. Um nome francês parecia ser suficiente para dar forma à farsa. Mal comparando, tenta (ou tentava) se vender como a Dunhill ou a Harry Winston, que também têm linhas de relógios. Só que é brasileiríssima e tem até mesmo óculos de sol, que estão longe de ser bons. Enfim, eu passava longe e recomendo guardar seu suado dinheiro para algo melhor. |
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06/07/10 - 00:01
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#10
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jose
Local: São Paulo Cadastro: 16/04/10 Posts: 1403 Usuário nível: 
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Oi turma a marca é boa já trabalhei com ela na relojoaria que tinha nos anos 80 o problema é da representação essa Grevil pelo menos na minha época era uma lástima, más poucos relógios davam problema. Até tenho um que comprei em 1980 e até agora só troquei a bateria.   José Carlos |
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06/07/10 - 00:11
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#11
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jose
Local: São Paulo Cadastro: 16/04/10 Posts: 1403 Usuário nível:
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Esqueci de dizer a marca não é feita no Brasil e sim uma marca encomendada para uma empresa suiça com exclusividade para o Brasil. José Carlos |
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06/07/10 - 14:15
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#12
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Dicbetts
Local: Brasília Cadastro: 20/04/10 Posts: 972 Usuário nível:
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João, É pouquíssimo provável que seja uma marca suíça voltada para o mercado brasileiro. Sobretudo porque o brasileiro médio começou a ter acesso a bens de luxo a partir da década de 90, com a estabilização econômica (algo que você sabe bem, como ex-comerciante, que era impossível na década de 80). Assim, não haveria razão para uma marca suíça fazer algo exclusivo para o mercado brasileiro, que até uns 15 anos atrás era desconsiderado. Basta ver a tecnologia dos nossos carros na década de 80 e até meados da de 90 (se bem que hoje ainda não é grande coisa). Além disso, tem um livro que comprei há poucos dias na Fnac sobre marcas de relógios (desculpe, mas não lembro o nome em inglês; é alguma coisa "wristwatches"). Têm algumas que são pouco citadas aqui, como Sicura, Enicar, Cortebert, Gruen, Cyma, todas suíças, com suas respectivas histórias e que sumiram. Têm as grandes japonesas e, inclusive, marcas mais recentes, como Raymond Weil, Franck Muller, Bell & Ross, todas suíças. Mas nesse rol não consta a Jean Vernier. E não acredito que seja apenas uma omissão. Abração, |
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07/07/10 - 14:03
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#13
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TioWatch
Local: Brasilia Cadastro: 07/01/10 Posts: 685 Usuário nível:
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Quote: Originalmente postado por Dicbetts em 05/07/2010 21:16:07 Gostaria de salientar primeiramente que, respeito muito as opiniões e o conhecimento de nosso amigo e meu "conterrâneo" Dicbetts. Apenas ouso em discordar nos seguintes termos: Quando comprei meu primeiro Jean Vernier, eu estava a procura de algo diferente, literalmente de "saco cheio" de Tissot & Cia, e avaliei o produto pelo que ele é, não por nome ou qualquer outra pretensão, e posso dizer aos amigos que, para mim, cumpre perfeitamente a sua função, de ser um relógio bonito(para os que admiram seu design, é claro) e durável. Na ocasião, adquirí um modelo chrono com máquina ETA, que após mais de 8 anos de uso intenso em mares, piscinas, oficinas mecânicas, continua perfeito, além de ser frequentemente elogiado por pessoas que não dominam o tema "relógios" e deixam a mente mais livre, sem se prender somente as questões de construção e/ou técnicas. Nunca me arrependí da aquisição, e por mais que possua outras peças digamos, possuidoras de maior "nobreza", o JV conquistou um lugar em meu coração, assim como os tão polêmicos Festina. Não o comparo com nenhuma outra marca, apenas digo que ele era exatamente o que eu queria adquirir naquele momento, e nunca me arrependí. Quanto a questão do problema com água relatado no post, acredito que qualquer marca está sujeita a algo semelhante, o que realmente falhou foi o pós venda, fato este muito comum em nossas terras brasilis. Concordo que existem marcas de pedigree bem superior, mas não classificaria a JV como "oportunista", afinal, a minha opnião enquanto possuidor não é isolada. |
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07/07/10 - 15:25
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#14
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jose
Local: São Paulo Cadastro: 16/04/10 Posts: 1403 Usuário nível:
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Caros colegas só não falei isso para não falar demais aqui, más vou explicar. Em 1979 fui convidado como comerciante de relógios a participar de um evento onde iriam mostrar a nós a marca Jean Vernier. Segundo eles seria uma marca para combater Technos, Mondaine, Eska, Mirvaine e outras mais que não me lembro, porém com uma qualidade superior de acabamento e movimentos e com um preço no mesmo nível dos sitados acima, até mostraram um filme mostrando a fábrica na Suiça onde eram feitos esse relógios e depois mandados para o Brasil. Essa fábrica também montava outras marcas e a Jean Vernier não era comercializada em outro país que não fosse o Brasil ok Não eram considerados relógios de luxo, todos eram folhados a ouro de 20 micorns, tinham preço resoáveis até para a decada de 80. José Carlos |
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07/07/10 - 16:57
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#15
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Dicbetts
Local: Brasília Cadastro: 20/04/10 Posts: 972 Usuário nível:
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Companheiros Tio e José, O que me deixa encafifado é o cara vender algo no Brasil como se fosse uma grife internacional. Vocês hão de concordar comigo que quando este país era "fechado", nos tempos negros da ditadura (em que pouco se importava, sobretudo artigos de luxo), as empresas daqui inventavam nomes estrangeiros para dar um ar de exclusividade e aos seus produtos. A gente se lembra que para comprar um modesto Johnnie Walker Red era sempre na mão do muambeiro (e muitas vezes comprava-se "juanito camiñador", pois estranhamente a Escócia fazia fronteira com o Paraguai). Quando não era assim, o jeito era se virar com o Royal Label, com o Duke of Scotland ou Natu Nobilis. Então, companheiros, qual é a ideia por trás do negócio? Ser honesto com o consumidor? Claro que não, pois o Código vem de 1988 e só pegou mesmo há uns 10 anos, assim mesmo com muita luta nossa. Então, um nome francês, inglês ou alemão sempre serve de chamariz e induz à compra. Aliás, ressalte-se: esse mesmo golpe continua aí, com inúmeras marcas cuja procedência desconhecemos. E de relógios mesmo, pois o que tem gente que escreve perguntando se já ouvimos falar neste ou naquele, não está no gibi. Não entro no mérito na questão da qualidade, embora duvide. Afinal, se quisessem me conquistar como consumidor, colocariam nomes brasileiros – Caboclinho, Ibiapina, sei lá – ou neutros, como faz a Olympikus com seus artigos esportivos. Nome supostamente estrangeiro para produto nacional... Não sei, não gosto e desconfio muito. Forte abraço aos companheiros de debates, |
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07/07/10 - 17:35
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#16
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TioWatch
Local: Brasilia Cadastro: 07/01/10 Posts: 685 Usuário nível:
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Caro Dic... Entendo perfeitamente o seu ponto de vista, e também concordo contigo, mas quando se trata de marketing, o que acontece é o seguinte: Brasileiro, em geral, não é patriota, e também não bate no peito para dizer "feito no brasil". nós fomos ensinados por anos de domínio cultural da Globo/Americanos que tudo importado é melhor, fora também o fato de que a industria nacional teve a sua "idade das trevas". Então, eu faço aos amigos a seguinte pergunta: Se fosse "o seu na reta" investindo alguns milhares de reais, para lançar uma marca de relógios, você realmente colocaria... Felipe Xavier? Raimundo Nonato? Roberto Soares? Marcos Vinicius? Ou optaria por um nome estrangeiro, salientando que ao se falar de relógios, imediatamente vem à mente dois fatores: 1 - De que a Europa é quem tem tradição(em especial a suiça) 2 - De que o Brasil não tem tradição! Como seria??? |
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07/07/10 - 19:02
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#17
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Dicbetts
Local: Brasília Cadastro: 20/04/10 Posts: 972 Usuário nível:
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Tio, O que você disse é absolutamente verdadeiro, mas ainda acho que Felipe Xavier (ou Roberto Soares ou algo semelhante) é mais correto que um nome estrangeiro. Dei o exemplo da marca de artigos esportivos brasileira, que não precisou colocar um nome estrangeiro para se firmar. Como disse, optou pelo neutro. Como ela, outras fizeram isto, com os mais vários artigos e se deram bem, tanto que continuam aí no mercado. Veja você que coisa engraçada: os suíços, sempre tão ciosos e preocupados com sua tradição relojoeira, recuperaram uma marca cubana (Cuervo y Sobriños) que havia sumido há décadas. Podiam ter turbinado qualquer outra marca suíça que hoje está quase esquecida – Cyma, Cortebert, Gruen, não faltam nomes. Isso é sinal de que, quando o produto é bom, o nome se torna forte. Arenga boa, essa, heim? Abraços, |
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07/07/10 - 22:39
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#18
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jose
Local: São Paulo Cadastro: 16/04/10 Posts: 1403 Usuário nível:
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Dicbetts entendo o que você quer dizer, más como disse o TioW disse, quem vai investir tenta dar uma globalizada na marca para ter mais status, quer ver um exemplo bom sobre isso acho que todo mundo conhece a marca Roger Dubuis então da um olhada no guia das marcas aqui do Rel. & Rel., lá diz que a marca foi criada em 1995 por Carlos Dias e seu sócio Roger Dubuis, então digo porque o relógio não tem o nome de Carlos Dias, pois não é muito bom para o marketing esse nome, se eles usam esse artifício porque não pode ser usado no Brasil. José Carlos |
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07/07/10 - 23:22
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#19
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TioWatch
Local: Brasilia Cadastro: 07/01/10 Posts: 685 Usuário nível:
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Na realidade, estamos todos certos! O que precisa mudar é a percepção do Brasileiro em relação aos produtos nacionais e o apoio à industria verde-amarela. No mercado de bikes isso aconteceu, existe uma marca brazuca de aros de aluminio, a "Vzan" e também outra de quadros e suspensões para montain bike chamada "ProShocks" que alem de ser brasileira, opera com tecnologia 100% nacional e tem peitado os gringos sem dever quase nada. O nome americano surgiu da necessidade de exportação, pois, se já é difícil vencer o preconceito do brasileiro em relação aos seus próprios produtos, imagine como será vencer o preconceito dos estrangeiros. |
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08/07/10 - 14:22
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#20
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Dicbetts
Local: Brasília Cadastro: 20/04/10 Posts: 972 Usuário nível:
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Ora, Tio e José, Se fosse dada a vocês a possibilidade de obter um Cuervo y Sobriños, deixavam passar? Claro que não. Pela aparência e pelo preço, veriam que é um produto finíssimo. E se fosse um José Bernardo Martins da Costa? Pois é. Marca suíça constituída por um português. Já foi comentada aqui mesmo neste site. Vocês veriam o produto, o preço e perceberiam que é algo distinto. Isso só prova o que tenho dito a vocês: se o produto é de qualidade e as intenções são honestas, não precisa nome estrangeiro. Não tem nada nem ninguém que tire os méritos. Abraços aos colegas, |