Quote: Originalmente postado por aviasom em 16/06/2008 23:24:32

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Stoppelli tudo bem, como as ilustrações não fazem jus aos relógios, estou colocando algumas fotos.
Neste caso penso que tanto o Zenith (calibre 4021/36.000vph) como o JLC (calibre 751/28.800vph) já conquistaram um lugar ao sol neste universo horologico mas já ouvi dizer que trabalhar com 36.000vph torna o movimento mais preciso porem mais frágil não sei ate onde esta informação procede, fica ai uma pergunta para o Rovel e para o Mauro responderem. Sendo um social e o outro esportivo, são muito diferentes no conceito, cada um com seu apelo e seu charme, quando se tem os dois na mão, fica fácil perceber que o acabamento do Zenith é tão bom quanto ao JLC.
Conversando com alguns amigos, todos foram unânimes em concordar que os JLC sofrem uma menor desvalorização ao longo dos anos, também não posso negar que, mesmo não sabendo qual é o melhor, se tivesse que comprar apenas um, teria escolhido o JLC.

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Quote: Originalmente postado por Marcelo Melgaço em 15/06/2008 00:33:17

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Caro Stopelli,

Em se tratando de JLC e Zenith, é difícil determinar um que leve clara vantagem. Basta ver seus dois estupendos exemplares. São marcas de altíssimo gabarito que garantem mecanismos e acabamento de primeira a seus produtos.

Em relação a movimentos a Zenith é famosa pelo lendário El Primero, calibre de cronógrafo que equipa sua macchina de medição. Já a JLC é reconhecidamente a mais prolífica em projeto e fabricação de movimentos. Para se ter uma idéia, todos os modelos da marca possuem, cada um, um movimento particular e distinto, enquanto as outras marcas da alta-relojoaria trabalham com derivados de um mesmo calibre em vários modelos. Li um texto no Timezone – de um dos mais antigos de seus moderadores – que dizia que a JLC produziu, em sua história, mais calibres do que todas as outras manufaturas juntas! Pode?! Outro aspecto que chama a atenção é o volume produzido pela JLC. Segundo o mesmo texto a produção anual da JLC é por volta de 6% a da Rolex, mesmo com um corpo de 1.000 funcionários. Acho que estes números dão uma idéia da complexidade do trabalho desenvolvido pela Grand Maison. Como observação final, os movimentos da JLC parecem ser, em geral, mais bem acabados que os da Zenith, o que, por outro lado, não é determinante para a qualidade e precisão do produto final.

Quanto à IWC, sou fãzaço da linha 5001, dotado do maior sistema automático do mundo, que gera corda para 7 dias de uso. Uma verdadeira obra de arte da micro-engenharia que tive a oportunidade de colocar no pulso no ano passado.

Para finalizar, é importante ressaltar que sou um felicíssimo proprietário de um JLC, mas não tenho a alegria suprema de poder compará-lo, quando quiser, a um Zenith.

Um grande abraço,
Marcelo

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Quote: Originalmente postado por Tico em 17/06/2008 13:02:40

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Vou de JLC , este ta bom

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Quote: Originalmente postado por quim em 15/06/2008 20:59:41

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Prezado Melgaço

Excelente comentário. Porém, tenho algumas dúvidas em relação a ele.

Realmente, o acabamento primoroso conferido por ambas a seus calibres é de tirar o fôlego.

Eu tenho fotos de 18 calibres da JLC. E cada um deles é uma refinadíssima obra.

Agora, quanto a cada modelo da JLC possuir calibre próprio, parece-me que não.

Eu tenho referências de dois modelos dessa Maison, que pelas características destinam-se ao público feminino, que carregam o mesmo calibre. São eles: Reverso Lady Diamonds-ref.: 2641440 eo Idéale, ref.:4601184. O calibre de ambos é o 846, que contém 18 rubis e alternância de 21.600 vph.

O calibre utilizado pelo modelo postado pelo clega Stoppelli é o 751.
Ocorre que o modelo " MASTER COMPRESSOR EXTREME WORLD CHRONOGRAFH", que no seu aspecto externo guarda semelhança com o "MASTER COMPRESSOR CHRONOGRAFH" (que o nosso felizardo amigo possui) utiliza o calibre 752, cujas características referidas pela fonte que possuo são as seguintes: diâmetro: 25.6mm;altura: 5.6mm.; 41 rubis;a alternância é de 28.800vph. vale ressaltar que o rotor é bidirecional e recebeu o tratamento de cerâmica(ufa!!).

O 751 possui as mesmíssimas características. o único diferencial, possivelmente, é o acréscimo de algum(s) mecanismo(s) que possibilitou o dispositivo do disco vermelho/branco e o dispositivo para marcação do tempo nas 24 zonas disponiveis.Posso estar enganado, mas não seria o 752 uma "derivação" do 751?
a propósito: os números de referência de onde extrai as informações são:
para o 751: 1758470
para o 752: 1768470
um abraço, quim.

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Quote: Originalmente postado por rovel em 17/06/2008 17:38:03

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........Parabéns pelas belas peças!

.......Apesar dos exageros recentes, a Zenith possui relógios lindíssimos; da mesma forma, nem todos os desenhos da JLC são uma unanimidade.

Na dúvida, o melhor é fazer o que vocês fizeram - ter um de cada marca...

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Quote: Originalmente postado por quim em 17/06/2008 21:51:24

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Céus! Isso é tortura



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Quote: Originalmente postado por quim em 17/06/2008 21:51:24

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Prezados Colegas, boa noite!

Céus! Isso é tortura

M.Rovel essa é boa: "Na dúvida, o melhor é fazer o que vocês fizeram - ter um de cada marca..."

Eu não vou, não quero e não posso sonhar, pois quero apenas

, quim.

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Quote: Originalmente postado por rovel em 17/06/2008 17:38:03

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Prezados amigos,

Parabéns pelas belas peças!

A questão de qual marca é melhor é muito complicada de se responder.

O que sinto falta na Zenith é uma variedade maior de movimentos - está tudo baseado no El Primero e no Elite, enquanto a JLC possui mais de 40 movimentos diferentes.

Mas isto, é claro, não faz de uma melhor que a outra.

Apesar dos exageros recentes, a Zenith possui relógios lindíssimos; da mesma forma, nem todos os desenhos da JLC são uma unanimidade.

Na dúvida, o melhor é fazer o que vocês fizeram - ter um de cada marca...

Sobre a freqüência dos El Primero, realmente ela requer uma manutenção mais cuidadosa, especialmente no que se refere à lubrificação.

A Rolex, quando utilizava a base dos El Primero nos Daytona, baixou a sua freqüência.

Mas não é nada que desabone o movimento; afinal, ele já está no mercado há quase quarenta anos - muitos bons motivos devem haver para tanta longevidade.

Abraços,
César Rovel

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