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FórumRelógios & Relógios

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Tópico: Os relógios novos valem o que os construtores pedem?
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13/09/10 - 19:07
  Quote  #2
Mensagem por Girão
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Olá amigos

Para exemplo, estive com um relógio que gostaria muito de o ter... mas o preço... Bem, fica para quando me sair o totoloto ou o euromilhões.

Agora será que ele vale os 9.000€? Fica a dúvida...
Encontrei outra marca... com a mesma máquina, por 3.000€ sensivelmente.



Cumprimentos
 
14/09/10 - 01:22
  Quote  #3
Mensagem por jose
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Girão de que marcas são os relógios o de 9.000 e o de 3.000 euros ?
 
14/09/10 - 12:13
  Quote  #4
Mensagem por Girão
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Quote: Originalmente postado por jose em 14/09/2010 01:22:00
Girão de que marcas são os relógios o de 9.000 e o de 3.000 euros ?



olá de novo José

Zenith 8743€

Longines 2740€

Cumprimentos
 
15/09/10 - 10:48
  Quote  #5
Mensagem por Santos Silva
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boas caros colegas,

Em tempos andei bastante interresado em adquirir o Franck muller casablanca 8880, relógio que, ao fim de investigar um pouco vim a ser informado que têm uma máquina ETA 2892A2, igual por exemplo a alguns dos meus oris.

até aqui tudo bem não houve-se a pequena diferença de preço, pois um dos oris a que me refiro tambem é de aço e sem complicações e custa cerca de 1200 € o Franck muller custa 7350 €, tudo bem que o rotor é em PLATINA e que tambem temos de pagar a investigação e desemvolvimento da peça, caixa de transporte com bastante luxo, mas ao custo de 6000 € de diferença em cada relógio?

Acho um pequeno abuso, principalmente que por 3000, em algumas marcas já se consegue comprar uma peça de manufactura com movimento "in house".

Rui Silva
 
15/09/10 - 11:19
  Quote  #6
Mensagem por Torres
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Olá Santos Silva,

No caso dos Franck Müller com caixa Cintrée Curvex devemos considerar que estamos perante uma caixa bastante complicada de produzir devido a todas as curvaturas e ângulos que habitualmente não estão presentes em modelos de caixa redonda tradicional. Este é por si só um factor de custo considerável na produção e que requer maquinaria (CNCs de 5 eixos por exemplo) bastante mais complexa e cara do que é habitual. Só o cristal de safira convexo apresenta custos de produção várias vezes superior ao de um componente similar aplicável numa caixa redonda. A precisão de produção necessária a uma caixa tonneau como a do Cintrée Curvex é bastante superior a uma caixa clássica.

No que se refere ao movimento, sem dúvida que se trata de uma base ETA, e sinceramente acho que a Franck Müller já poderia ter evoluido para um calibre base de produção própria, embora o preço de um peça dessas não poder ser comparável com o valor dos modelos com movimento ETA. Deve-se no entanto considerar que apesar da base ser ETA nestes modelos da Franck Müller, o nivel de aperfeiçoamento e de melhoramento ao nível dos acabamentos distingue-o bastante bem de outras marcas e modelos que usam o mesmo movimento. Muitas vezes um número substancial de componentes é substituido por outros com melhores caracteristicas e com uma construção associada a tolerâncias bastante mais exigentes.

Todos estes aspectos acabam poor contribuir para os valores que conhecemos, e que em alguns casos são justificados e noutros...nem tanto.

Abraço,

Carlos Torres
 
05/10/10 - 12:06
  Quote  #7
Mensagem por Girão
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Olá

Eu acho que cada fabricante deveria ter o seu próprio mecanismo... Desta forma "justificava-se" a diferença de preços "disparatada" entre modelos com a mesma máquina.
Claro que devemos ter em conta os acabamentos de caixas e tudo o mais... Mas certas diferênças de preço, são no meu ponto de vista "absurdas"!.

Cumprimentos
 
06/10/10 - 08:54
  Quote  #8
Mensagem por Torres
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Concordo! Mesmo assim ainda há algum desconhecimento do público em geral sobre os factores que valorizam um relógio e que consequentemente definem o seu preço. Se todos estivessemos mais cientes destes factores não veriamos certamente alguns disparates por essas vitrinas fora.

Abraço,

Carlos Torres
 
06/10/10 - 09:04
  Quote  #9
Mensagem por paulo60s
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Na nossa sociedade o valor correcto correponde ao preço pedido, tendo em conta que o vendedor irá ajustando o preço ao nível de procura do seu produto.

O critério puramente racional que muitos de nós desenvolvemos ao apreciar as marcas de alta relojoaria não é o mais adequado.
Nos nossos dias, com toda a tecnologia de que dispomos, o relógio é cada vez menos um referencial de tempo e mais um acessório de moda, uma peça de joalharia. Por isso, o critério de apreciação mais adequado para a alta relojoaria é o emocional, o qual é bem mais subjectivo e pessoal.
 
06/10/10 - 09:11
  Quote  #10
Mensagem por Torres
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Concordo, mas cada coisa tem o seu valor. A marca, por exemplo, e a história que lhe está associada. Valores intangiveis certamente, mas que a um certo nível devem e têm de se fazer acompanhar por valores tangiveis. E é nesta última área que muitas marcas tropeçam...

Abraço,

Carlos Torres
 
07/10/10 - 09:31
  Quote  #11
Mensagem por paulo60s
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Caro Torres, reconheço que tem toda a razão no que afirma (aliás, este reconhecimento é força de expressão, pois é indubitavelmente um grande conhecedor do sector da relojoaria) e que há marcas que exploram demasiado o seu cachet. Esta situação costuma ocorrer na gama inferior da marca. Porém, uma vez mais o meu lado de homo economicus faz-me pensar que esses relógios são dirigidos a um segmento de mercado muito específico, aqueles que querem mostrar que têm um relógio da marca X, pelo que afinal estão a pagar pelo que querem: o direito de mostrar que têm um relógio daquela marca (recordo um anúncio recente sobre um carro de preço baixo, em que a reacção dos compradores era: tão barato, nem pensar!).

Este segmento de cliente e a consequente estratégia das marcas para os cativar não encaixa na fislosofia e modo de encarar a relojoaria pelos verdadeiros aficionados e conhecedores de relógios. Porém, para esses clientes é a estratégia perfeita e o verdadeiro aficionado conhecerá as peças "a evitar".
 
07/10/10 - 13:36
  Quote  #12
Mensagem por Santos Silva
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Boas, Caros Amigos,

temos agora nesta ultima newsleter um bom exemplo, Será justificavel o preço pedido pela longines pela edição comemorativa dos 100 anos da republica?
ora vejamos um mecanismo Eta Valjoux 7750 por 4450€ em Aço e 9950€ em Ouro.

Por 5000€ redondos já podemos adquirir peças em ouro ou mesmo algumas manufacturas de marcas prestigiadas com a Breitling ou a Zenith.

Tomo como exemplo uma edição tambem da Longines, da qual sou possuidor, referente ao marques de pombal e a sua participação na reconstrução de lisboa pós terramoto 1755 a peça tinha um preço ao publico de sensivelmente 2000€ (em aço) aquando da sua apresentação a 15 de novembro 2005.

A minha foi adquirida a pouco tempo num estado IMPECÁVEL e a uma pessoa que a adquiriu no sentido de a valorizar depois de 5 anos dentro da caixa decidiu vender e perdeu algum, se não muito, dinheiro.

O relogio da Republica apresenta uma caixa bonita e cuidada acompanhada de elementos alusivos a edição que complementam a peça e a tornam mais exclusiva mas o valor é considerável, tendo em consideração que por menos dinheiro poderemos adquirir uma peça da mesma marca com quatro funções retrogradas ou um calendario completo, que é bastante mais interessante

Cumprimentos

Rui Silva
 
08/10/10 - 07:35
  Quote  #13
Mensagem por Torres
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Obrigado paulo60s pelo elogio, mas tenho plena consciencia de quanto mais aprendo nesta arte, menos sei

Na análise que faz e na qual é seguido pelo amigo Rui Silva, entram vários aspectos indesmentiveis e que tornam esta discussão bastante interessante. No caso do Longines dos 100 anos da República não podemos no entanto esquecer dois aspectos: apenas 100 exemplares (tal como o modelo em aço, o que é pouco habitual), o que aumenta desmesuradamente o custo de produção por unidade e, o facto de ser em ouro. No início de 2007 a cotação deste metal estava pouco acima dos 600$us a onça e neste momente excede os 1300$us. Mais do dobro. Pode não explicar tudo, mas ajuda.

Mas num aspecto mais generalista sobre o prazer da aquisição e do coleccionismo de relógios de edição limitada, lembrei-me de um artigo que escrevi há algum tempo, e que talvez auxilie na melhor compreensão de alguns aspectos que lhes estão associados. Aqui vai, espero que gostem:

Coleccionar Relógios

As Edições Limitadas destacam-se das produções correntes?

O relógio de pulso contemporâneo pode ser visto sobre dois prismas. Um, define que ele é eminentemente um objecto utilitário destinado ao controlo permanente do uso que fazemos do tempo no nosso dia a dia. O outro, define o mesmo relógio de pulso como um objecto de prazer pessoal no qual a leitura do tempo foi relegada para segundo lugar privilegiando aspectos tangíveis e intangíveis como a estética, o status, o prazer da mecânica e a arte manual que se esconde por detrás da sua concepção.

Considerando que a alta relojoaria da actualidade se situa maioritariamente numa faixa de valores relativamente elevada, se a considerarmos apenas como um objecto estritamente utilitário, podemos afirmar que segundo cada caso, o relógio de pulso pode veicular uma noção de prazer e de prestigio, mas que numa boa parte dos casos não representa um valor assegurado sob uma perspectiva de investimento. Devemos assim considerar que no acto de aquisição de um relógio de produção corrente, principalmente num exemplar de elevado valor, o factor investimento deve ocupar uma posição secundária na decisão de compra. No entanto, mantém-se sempre presente nesta ocasião a possibilidade de virmos a vender novamente o relógio que nos propomos a adquirir, pelo menos de forma inconsciente.

Neste processo de decisão alguns factores orientam a opção do comprador, num processo que define logo no início que o relógio mecânico deve ter primazia sobre o de quartzo. Que uma marca com uma história longa e assente sobre valores tradicionais da mais alta qualidade tem normalmente argumentos mais sólidos do que uma outra que entrou fresca e de rompante no mercado, com o apoio de grandes investimentos de marketing. Mesmo conceitos inovadores e com produções restritas podem traduzir-se numa desvalorização quando devolvidas ao mercado de revenda. Se as oscilações de valor nesta altura podem variar, num modelo de produção corrente após um uso moderado, entre os 0 e os 90% do preço de compra em novo, já o comportamento das Edições Limitadas apresenta um desempenho bastante melhor.

As “Edições Limitadas”

Durante a década de 90, os modelos de série complicados e de gama alta eram naturalmente produzidos em números bastante restritos, oscilando desde algumas unidades a um par de centenas. Desde há 15 ou 20 anos que quase todas as marcas da actualidade utilizam o termo “edição Limitada” para um determinado grupo de modelos da sua produção. No entanto, nem todas as marcas procedem de forma ideal na utilização deste termo onde muitas vezes o mesmo pode ser entendido como “Edição limitada a um determinado número num determinado ano”, antevendo-se a repetição do conceito a cada mudança do calendário anual.

Partindo do princípio estabelecido nesta área de que quanto menor for a oferta maior será a procura, não podemos desconsiderar que mesmo as verdadeiras Edições Limitadas não representam à partida uma garantia de manutenção do valor original. No entanto a combinação de alguns factores podem representar de forma bem mais sólida a manutenção ou o aumento da cotação destas séries após a sua aquisição:

•     Escolha de uma manufactura com historia longa e sólida
•     Uma manufactura que se destaque pela aplicação em continuo dos mais elevados critérios de qualidade.
•     Um novo conceito, para o qual preferencialmente tenham sido desenvolvidos um novo mostrador, uma nova caixa e um novo calibre.
•     Conjugação com uma efeméride relevante. Aniversário de manufactura, passagem de milénio ou acontecimento histórico.
•     Produção reduzida. Quanto maior o valor do modelo, menor deve ser o número em que foi produzido num parâmetro que deve oscilar entre as 10 e as poucas centenas de unidades. Edições Limitadas de vários milhares de exemplares não devem, à partida, ser consideradas como tal.

Outros aspectos a considerar, que também são válidos para modelos de séries correntes não limitadas:

•     Aquisição numa altura em que o modelo se encontra a um valor mais acessível no mercado (directamente dependente do modelo e da marca).
•     O modelo foi preservado sem qualquer uso juntamente com o estojo original.
•     Certificado de garantia, de preferência, sem o nome do proprietário.
•     Local e período no qual o modelo deverá ser revendido (mesmo nas grandes casas leiloeiras são alcançados valores bastante distintos para o mesmo modelo)

Como exemplo, um modelo de edição limitada quase mágico, é a refª 1960, um relógio comemorativo dos 150 anos da Patek Philippe de 1989. Foram ao todo produzidos 2200 exemplares distribuídos da seguinte forma:

- 2000 exemplares produzido com caixa em ouro amarelo
- 150 exemplares produzido em com caixas em ouro branco
- 50 exemplares produzido em caixas em platina

Apesar da produção relativamente alta, também o modelo com caixa em ouro amarelo se vendeu na totalidade de forma quase instantânea devido à efeméride que comemorava e ao excelente valor ao qual era proposto, cerca de 8.900 Chf. A partir deste ponto, a evolução do valor deste modelo manteve-se equiparada ao desempenho reservado habitualmente para modelos bastante raros e atraentes. No primeiro ano os valores subiram desproporcionalmente, atingindo 400 e mesmo 500% do valor original, para recuarem posteriormente, ao longo da década de 90, para cerca de metade do valor máximo alcançado. Apenas passados 10 a 15 anos é que o modelo voltou a ser transaccionado a um nível similar ao especulado após ter esgotado nos pontos de venda autorizados da marca, e em todos os casos o valor manteve-se sempre superior ao do preço de venda recomendado inicial. No recente leilão da “Antiquorum” de 29 de Março deste ano um destes modelos foi licitado por 31,800 Chf (cerca de 20.988€).

É assim relativamente seguro afirmar que a aquisição de um modelo com estas características deve ser efectuada logo durante o período do seu lançamento, quando este ainda está disponível em loja, sendo aconselhável manter-se afastado de qualquer tentação aquisitiva logo nos primeiros anos de especulação mais intensa. No caso de modelos com valores que atingem os seis dígitos em novos, como o “il Destriero” da IWC ou o “Les Complications Tourbillon” refª 30050 da Vacheron Constantin, podemos considerar que uma produção confinada a 125 ou 300 exemplares é demasiado alta, para que o seu valor inicial se mantenha, uma noção que se tem vindo a confirmar em leilão ao longo dos últimos 15 anos.

O coleccionismo de relógios de pulso, no qual se mantém presente uma perspectiva de manutenção ou mesmo valorização do investimento realizado, continua a ser uma área que padece de experiência, aconselhamento e bastante estudo temático. As “Edições Limitadas” representam em si mesmo uma garantia adicional de um valor acrescido, que, desde que se apliquem algumas regras elementares, podem dar ao Coleccionador o prazer adicional de ver os seus modelos de eleição ganharem um valor substancial a médio e longo prazo com um risco substancialmente mais reduzido do que o permitido pelo actual mercado de capitais.

Carlos Torres
 
08/10/10 - 10:26
  Quote  #14
Mensagem por paulo60s
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Caro Torres, obrigado pela interessante leitura. Era precisamente a esse tipo de conhecimento que me referia.

Só uma pontualização e uma crítica relativamente ao movimento da edição limitada da Longines dos 100 anos da República.
A pontualização é que se trata de um 7754, ou seja, um 7750 com função/ponteiro GMT.
A crítica, algo generalizada para a maioria dos fabricantes, é que há movimentos e movimentos. Do mais básico ao mais elaborado fornecidos pela ETA já há uma grande diferença e há marcas que levam essa diferença mais além, como o Carlos Torres já referiu acerca do ETA 2892A no Frank Müller, tanto do ponto visto estético como do técnico, porém raramente ou nunca vemos esses aspectos esmiuçados.
 
08/10/10 - 10:40
  Quote  #15
Mensagem por Santos Silva
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Boa Tarde Caros amigos,

Quando digo que algumas edições limitadas têm preços, quanto a mim diaparatados chegando até a ser absurdos tomo como exemplo uma peça que possuo um Tag Heuer Aquaracer 100 edição limitada a 366 peças do centenário do Sportig Clube de portugal que a data da compra custou cerca de 1500€ tomando como base o Modelo Aquaracer dito normal com um preço de 1250€.

Esta edição do SCP denota-se pelo Bezel em verde metalizado, pela tampa trazeira com as insccrições de edição limitada e o logotipo do centenario do clube ou seja as diferenças do modelo original são minimas o aumento de preço acompanha a peça sendo de 250€ em relação ao modelo de catalogo, sendo que esta edição em particular apenas peca por vir acompanhado de uma caixa em tudo igual a todos os outros aquaracer.

Quando vejo uma edição limitada, seja ela de que marca seja, tenho sempre interesse em verificar não só o relógio mas tambem a caixa e documentação que o acompanha pois acho que o estojo e todo o conjunto terá de ser algo de diferente.

Acho algo abusivo de algumas marcas fazerem edições limitadas em que apenas mudam a tampa trazeira e em alguns casos o mostrador, mantendo tudo inclusivé os estojos que acompanham as peças ora isto para mim não é uma edição limitada mas sim uma edição alterada com numero reduzido de exemplares.

Cumprimentos

Rui Silva
 
08/10/10 - 11:01
  Quote  #16
Mensagem por paulo60s
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De facto, isso não está de acordo com o espírito de uma edição limitada... é mais "tuning"

Cumprimentos,
Paulo Toste
 
08/10/10 - 13:40
  Quote  #17
Mensagem por Torres
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Esqueci-me de referir sobre um outro justificante do preço relativamente elevado do Longines, o excelente estojo que o acompanha e as medalhas que são tambem gravadas com o mesmo nº de edição limitada do relógio e que não foram produzidas para mais nenhum outro propósito.

Um outro aspecto no cálculo de preço que terá sempre e forçosamente de ser considerado é o facto de se produzirem determinados núumeros de componentes especificos apenas para o número restrito de peças da edição limitada. O custo de produzir um número restrito de mostradores, aros e tampas de fundo, como no TAG Sporting, terá forçosamente de se reflectir no custo pa peça e consequentemente no PVP. Não se esqueçam que depois, o custo acrescido na fábrica cresce sequencialmente através das margens associadas á distribuição e ao retalho.

Abraço,

Carlos Torres
 
08/10/10 - 15:46
  Quote  #18
Mensagem por Santos Silva
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Caro Carlos Torres,

Compreendo perfeitamente que exista um aumento de preço directamente relacionado com a execução limitada de certos componentes o que meto em causa é a proporção desse aumento em relação aos relógios base dessas edições, ora no caso do tag do sporting a diferença de preço para a edição normal é de 250€ (note-se que não têm estojo especifico de edição limitada mas sim uma caixa normal), no caso do longines marques de pombal a edição mais parecida é o modelo da olympic collection ref L26504732 tem uma diferença de 324€ mas apresenta uma caixa cuidadissima com literatura especifica da edição o que justifica.

No caso especifico da edição dos 100 anos da republica o modelo mais parecido têm um preçode menos de metade ou seja existe uma diferença de cerca de 2200€.

cumprimentos

Rui Silva
 
08/10/10 - 17:18
  Quote  #19
Mensagem por Torres
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Os 250€ do TAG não me chocam, já que é necessário distinguir tambem pelo preço os modelos que se assumem como diferentes e limitados, portanto mais exclusivos. No que se refere ao Longines, só mesmo com uma análise mais cuidada ao modelo e a tudo o que pode, ou não, justificar o valor.

Quando se refere ao modelo de 2200€ será certamente um em aço. A qual é que se refere. Seria interessante pedir uma opinião à marca.

Abraço,

Carlos Torres
 
08/10/10 - 18:41
  Quote  #20
Mensagem por Girão
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Boas meus amigos

Estou a gostar de ler e ver

Diga-se de passagem que não se pode dizer que já sabemos tudo.
Isto é cultura horológica, quer queiram quer não...
Estamos sempre a aprender.

Obrigado pelas postagens enriquecedoras

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