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FórumRelógios & Relógios

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07/11/12 - 16:50
  Quote  #1
Mensagem por anton
Local: Não fornecido
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Eremita,

Nós não sabemos qual o grau de indepência da Orient daqui para a matriz japonesa.
Não sabemos se o que a Orient daqui apresenta é o que é "liberado pela matriz" ou o que ela elege de acordo com as "necessidades de mercado", na maioria das vezes um puro eufemismo que significa o que de fato interessa para a empresa. Não sabemos se os 487 e 469 "basicos" ou "peladinhos" que a Orient coloca aqui são os únicos mecanismos que a matriz japonesa libera para a filial brazuca, ou o que a filial brazuca elege para apresentar ao mercado nacional. Só como curiosidade, a Orient daqui trouxe mecanismos high-end para equipar a linha LE (limited edition) que foi lançada com estardalhaço há alguns anos (infelizmente os técnicos nacionaisi, devidamente "preparados no Japão" não souberam montar bem os mecanismos e vários exemplares deram problema. Se bem me lembro, um dos modelos teve quase todos os seus exemplares vendidos retornados a fabrica por apresentar defeito - acho que era o modelo GMT com indicador de reserva da marcha e subsegundeiro...).
Dá pra começar a crer que a Orient daqui elege o que oferecer de acordo com as ditas "necessidades de mercado"...


A figura da empresa nacional heróica que luta contra montanhas de dificuldades para brindar o consumidor brasileiro com um produto de qualidade se aplica mais aos pequenos e médios empresários que, em geral, matam um ou vários leões ao dia.
No caso aqui a Orient, ao oferecer um diver como o posseidon por "módicas" 300 doletas, recebe, na produção deste relógio,várias isenções fiscais (se localiza na ZFM que dá isenção de impostos na esfera federal, estadual e municipal), sendo que até os mecanismos que ela importa recebem zero por cento de taxação.... barbada, né?
Nos EUA, onde nenhum Orient é produzido e todos os modelos da marca são importados, se consegue um Orient com mecanismo com complicações e acabamento bem melhor pelo mesmo preço.
O Orient Posseidon que quando foi produzido recebeu as isenções fiscais possíveis e impossíveis custa quase o mesmo que um diver Seiko vendido nas relojoarias com imposto de importação e outras taxações.
Fica dificil acreditar que a Orient daqui "tira leite de pedra"...


O Marcelo Melgaço, em outro tópico, indicou o Canal do Otário do You tube onde se fala sobre a indústria automobilistica nacional. Dá pra se fazer alguns paralelos com o restante das indústrias de grande porte no BR: não se tira leite de pedra e sim, se mama na teta.

Abs.
anton


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